Pasma, avaliei que estamos a beira do mês de agosto. Logo virão as campanhas para o Natal. Em breve estaremos envolvidos com decoração, enfeites, lista de presentes e de projetos para o novo ano que, não demora, chegará.
Ainda estou a volta com a dieta que decretei fazer, para emagrecer. Invisto na academia, esperando um milare acontecer, assídua que sou, 1 vez por semana. A meta é chegar no próximo mês, adiado com frequência, ao resultado desejado. Iniciei o ano, determinada em chegar em julho, alcançando o que foi traçado por mim. E quando abro os olhos, já estamos em agosto...
Na correria das nossas rotinas, a gente nem percebe as artimanhas do tempo, que voa impiedoso. E nesse embalo surgem os questionamentos e avaliações sobre a vida que levamos, aquilo que construímos e os sonhos que ainda não realizamos. Vem a conscientização, muitas vezes, da nossa procrastinação, da falta de foco, da priquicite aguda que adia, para não sei quando, alguns projetos.
Nos surpreendemos refletindo a respeito da nossa caminhada. Estamos no rumo certo? O que queremos, quando e onde vamos chegar... Onde devemos atuar, firmar, realizar, investir. E se a sua ótica se voltar para a idade, a coisa fica séria. Sabemos que o fator idade influencia e limita vários projetos.
Tudo leva a avaliar o valor do tempo, que passa, de mansinho, leva e traz as nossas realizações, alegrias e tristezas. Ele opera mudanças, transforma a vida e impõe amdurecimento, evolução, crescimento... Vivendo a rotina diária, nos damos conta, em algumas ocasiões, datas marcantes, aniversários, nascimentos, morte, como somos coadjuvantes do tempo, que manda e faz acontecer.
Ciclos se iniciam e se findam diante da nossa impotência, que nos permite, apenas, estarrecidos comprovar a ação do tempo, que não considera a vontade de ninguém, fazendo valer a sua força. Não controlamos o inesperado agir do tempo. Tentamos. algumas vezes driblar a sua passagem sem obter êxito.
Ele passa, voa, transforma e deixa marcas. A gente se olha e não se reconhece. As transformações se dão interna e externamente. O que vivenciamos deixa cicatrizes, no rosto, na alma. E a vida traz e leva alegrias e dores que transmudam o ser.
Já não somos os mesmos que um dia fomos e nem seremos no futuro. O nosso olhar traduzirá a vivência adquirida e, sem ilusões, cumpriremos a nossa jornada até quando a missão exigir.
O tempo é implacável e habita na memória que teima em revisitar as lembranças do passado, tão distantes do momento atual.
Só nos resta seguir a vida, ciente que o tempo influenciará, em qualquer momento, nos acontecimentos. Não temos idéia do que nos espera adiante. Em nós a determinação de somar acertos, recuperar algumas questões e projetar realizações, avaliando que não podemos desperdiçar o tempo.
A aceitação do jogo da vida nos confere sabedoria, serenidade e o´prazer de valorizar em qualquer situação, os momentos felizes. Que o tempo nos permita direcionar a nossa jornada de maneira que ela seja útil, gratificante, abençoada e feliz...
Mãos a obra, temos 5 meses pela frente, querendo Deus. Muito há por construir e reconstruir. Vivifique, acorde, creia, se movimente e entre em ação.
Final do ano, o papo é outro.