terça-feira, 15 de setembro de 2020

CHUVA...




Chove...
A chuva remete à introspecção...

Eu me encolho, me recolho e divalgo.
Meus pensamentos flutuam, voam, se misturam...
O passado, presente, futuro se mesclam e disputam a atenção.

Ora lembranças são revividas com emoção,
ora o presente desperta a ansiedade do que está por fazer,
ora o futuro gera insegurança pelo que há de vir...

A chuva acorda sentimentos, lembranças.     
Há um, não sei que, de nostalgia
sem endereço ou destino que teima em remexer.
Mexe, remexe traz à tona o que se vive, o que se viveu.

O olhar fica turvo, distante, nostálgico.
Reflexões, avaliações,  a vida, a trajetória, quem partiu, ficou ou se perdeu.
Desperta a saudade, a vontade de voltar no tempo ou aquele ímpeto de ousar,     
acelerar as etapas,  tornar real os anseios adormecidos no íntimo do ser.

Chove lá fora, chove na alma, chove no coração...
Pode ser um momento breve ou  persistente.         
Lava a alma, abre os caminhos, cura, liberta, restaura.
A chuva passa, acalma, relaxa  e a paz reina...







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