Seguro de si, apostou na estratégia, mirou no alvo e se deu mal.
Investiu numa opção, armou uma jogada, bolou segurar dois pássaros na mão, e dançou...
Foi e não gostou do que viu ou intuiu.
Para cima do armador, armaram. Logo Ele, o Rei das Pegadinhas.
Titubiou, vacilou, recuou, balançou, ficou bege...Bagulho doido.
Poderoso, arquiteta, arma, mente, mascara e na esperteza vai ganhando terreno e a confiança daqueles que considera ter na mão. Só que não....
E nessa vibe se depara com a alma gêmea da esperteza que lhe passa uma pernada. Come na mão, engole sapo e a seco. Divide a cama com o Ricardão escalado e reservado, o ex da parada, pau para toda obra. Que situação...
Adulado, bajulado, cortejado, sacaneado, crê no seu fascínio, no poder da sedução. E desse jeito, de galho em galho, joga charme no salão pirando as facinhas de plantão.
O ego se torna vulnerável, esquece a razão. Mão e contra mão na arte da conquista, só ele não sabia. Usa e é usado. Ilude e é iludido. Descarta e é descartado. Adia e é adiado. Substitui e é substituido. Trai e é traído. E rola a armação. Alta rotatividade na magia da noite, .
Ninguém fica impune. O esperto também é alvo das espertezas alheias, dos rabos de saia e perna de calças que disputam a pista da hora. Vale tudo para faturar o garanhão. Caras e bocas, produção sensual, jeitinho ingênua rodada, canta para subir no terreiro, amarração para prender o pato, fotinhos casal 20, para inglês ver... Que azaração.
Na sua cartilha da malandragem sobra geral no mundo da fantasia. Corra quem puder.
E num dia, já desgastado, aperriado, abre o olho e mira na ilusão.
Quando a cortina cai e o show termina, o superstar se dá conta do personagem que adotou em busca de aplausos, lacração e curtição.
É a hora da constatação. A conta chega e os juros sobre a cartada bancária é certeira. Tudo tem seu preço...
O universo não perdoa.
Chora baby...
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