Enfim, a flexibilização acontece...
Volta gradativa dos vários segmentos, comércio, bares, restaurantes, shoppings, igrejas, academias e, em breve clubes, escolas etc. E tudo volta a funcionar, respeitados os devidos protocolos.
A pandemia não acabou. A doença é séria, assustadora e veloz...
Nos primeiros dias de reabertura, vimos uma demonstração de irresponsabilidade e falta de comprometimento, por parte de muitas pessoas.
Esperar das autoridades atitudes e providências, sem a devida conscientização, de que devemos fazer a nossa parte, é demonstração de imaturidade.
Cobranças e críticas são bem vindas, quando clamamos por resultados, contudo esperar que o milagre aconteça, sem a nossa participação, é surreal.
É ditar ordens sem estar apto, a seguir qualquer disciplina ou plano de estratégia.
Muito se exige, pouco se cumpre, exceto na hora da rebarba...
Bares, restaurantes lotados. O uso de máscaras abolido e muita ironia cantada em verso e prosa.
A night fervilhando, os shoppings cheios, correria para as compras em um momento atípico, triste caracterizado por perdas e falências.
O clima é de abatimento.
Nos hospitais os profissionais da área de saúde arriscam a vida, mantém distância dos entes queridos, preservam a saúde daqueles que não foram infectados. Todos somos responsáveis pelo fim da pandemia, cada um na sua área, cuidando e sendo cuidado.
Enquanto isso, pessoas bebericam felizes, celebrando o fim do que não se deu.
Nada voltou ao normal. Não estamos livres. A limitação se faz presente.
Queira Deus que o mundo se cure, que o vírus seja vencido e que os casos não se multipliquem como vem acontecendo.
Vamos torcer que o volume dos casos não se dê, na medida da busca de diversão. O momento não inspira segurança, muito menos alegria.
Quem defende a volta ,ao mundo da fantasia, que assim o faça, assumindo os riscos que houver.
Aos que se mantém cautelosos, seguindo as orientações e exercitando o bom senso, isso se dará
sem atropelos, sem ansiedade, sem aflição, no momento ideal.
Há muita incerteza no ar, a insegurança domina a todos, o receio rouba a descontração.
É tempo de interiorização, manter atividades que sejam imperativas, vigilância, cuidados redobrados, distanciamento e acima de tudo, respeito.
Que as saídas sejam para o imprescindível, que os festejos e comemorações sejam adiados para um momento em que o astral seja leve, otimista.
Lamentável constatar que há pessoas que, cobram providências, de quem de direito, e sequer respeitam os protocolos exigidos.
Lamentável constatar que, muitos buscam a felicidade na mesa de um bar, fazendo compras, indo bater perna, desprezando o respeito a vida.
Triste saber que muitos daqueles que se julgam felizes, fatalmente contaminarão alguém que os espera em casa.
Que DEUS nos proteja da irresponsabilidade e do desamor alheio...
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